quinta-feira, 27 de novembro de 2008

.

circunstância da pessoa humana

.

de-
vagar
na rede

na cabana
urbana
quase em
silêncio
nao fosse
o escapular
ranger

um dedo
fumegante
entre
os dedos

a fumaça
em negrito
celebra
o rito
&
lembra

:

um filho

alguns livros
(apockryphos?)
escritos

e uma derruba
de mangueiras
evitada
no grito


.


poema em processo, inédito de paulo vieira, para o livro retruque, bolsa funarte 2009

4 comentários:

Anônimo disse...

Querido amigo esse é o caminho... parabéns por hoje (02/06). Que sejas iluminado para os projetos futuros e que tuas poesia seja inovadora.
Grande abraço.
Tienne

edson coelho disse...

é isso aí, paulo. gostei muito dos poemas e da entrevista. uma derruba de mangueiras evitada no grito: só poderia ser escrito por um paraense, não? é nóis.

Benny Franklin disse...

Bárbaro! Palavras de finas estampas.
Abçs.

Anônimo disse...

Caro Benny,

Obrigado por suas palavras,

grande abraço. ps. Estou reformulando esse poema, portanto, depois me diga se me diga se gosta...

vieiranembeira