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em garça, na festa da cerejeira, com o poeta arnaldo antunes, supertramp e pablo superzinho - na piscina abaixo... (repare na mão do poeta, orquídeas e infâncias, e na piscina, cochilando, Le Petit Prince) by um simpático rapaz de kimono.
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E MAIS UM DE AMOR
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à margem de uma lua cítrica o clarão
da chama calma que derrete e desvela
devagar meu coração, ao jeito de uma vela,
oferecido aos deuses, em sacrifício vão.
chego a esse ponto: dar até o que não tenho
..................................................[sem lutar.
cansada de meus crimes vênus me condena
a fazer tudo de novo, humilhante pena,
enquanto o coração vai derretendo devagar.
tudo posto, do amar nada resta além do erro
de pensar que se aprende algo em meio a dor;
o coração vai derreter até o fim, é sempre
............................................[esse desterro,
à margem de uma lua indiferente ao amor.
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inédito de paulo vieira
av. paulista, madrugada, jun, 2008.
5 comentários:
Que bacana!!!
Mas o antunes nâo balançava muito na hora da foto?
kkkk
fabricio
oi
li augusto dos anjos esses dias, lembrei de ti
lindo o poema
esse domingo foi de trabalho, as coisas estão sistemáticas e quadradas por aqui, a minha cabeça não para e nunca se é bom o suficiente, como você já havia me dito...
obrigada por tudo meu querido amigo.
foi muito bom te ler no quase fim desse domingo tão pouco generoso comigo...
é tão delicado o poema
oi lalú,
sordade too. delicado, perfeita definiçao a tua, como sempre.
beijos,
p
braitinit,
o cara nao balançava, tava supre relaxado, depois te conto...
beijos,
paulo
paulista de madrugada é um ótimo lugar para escrever poesias
ainda mais de amor =)
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