quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
LUTO LATENTE
picture from net
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a cada fim seu recomeço
para max martins in memoriam
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não reconheci aquele corpo lacrado, fino,
embora o soubesse de max m, magro poeta.
os cortes do tempo ali representados, atino
e mesura da indesejada, formando uma reta,
um risco subscrito à travessia, naquela cuíra
de ainda escrever mais, não para consolar
ou ter de volta o último trago que o traíra
mas para, colmando a lacuna, num dia solar
em marahu, o fôlego ancestral de novo seguir
como se soubesse mesmo ter onde ir
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paulo vieira, 11, fev, 2009
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